sábado, 26 de fevereiro de 2011

CONVERSANDO SOBRE SEXO


CONVERSANDO SOBRE SEXO Temos o h?bito de n?o conversar sobre sexo. A n?o ser as ?conservas de bar? sobre sexo dos outros, sobre quem pode mais. N?o se conversa com o parceiro sobre o que se sente, o que se gostam e seus limites. Participar ao outro sobre as fantasias e ter consci?ncia do que gosta ou n?o ? fundamental para uma pr?tica sexual saud?vel e satisfat?ria. Ou seja, estar inclinado a conversar de forma sincera ? indispens?vel para proporcionar uma atmosfera de entrega. No terreno feminino, apenas metade das mulheres se conhece a ponto de poder dizer como prefere ser tocada: fator cultural que mesmo depois das reivindica??es pelo direito em desfrutar plenamente da sexualidade e das transforma??es sociais que a incentivaram a progredir em v?rios aspectos, o seu erotismo continua sendo percebido de forma muito limitada. Com medo de serem ridicularizadas ou criticadas, as mulheres n?o costumam ter iniciativa sexual. ? a chamada ?s?ndrome da boa menina?. Alguns homens gostariam de ter essa tarefa dividida com elas, mas muitas s?o as que foram criadas com a id?ia de que precisam ser conquistadas e n?o conquistarem. Talvez, ter uma conversa dessa possa ser constrangedor. Elas n?o foram preparadas, nem educadas para tal. Mas ? preciso ter em mente que n?o se deve ter vergonha dos sentimentos, sejam eles de qual natureza for. Mas tamb?m, n?o ? necess?rio entregar todo o jogo logo de cara. Pode-se ir revelando aos poucos com mais intimidade, ? medida que o relacionamento se torna mais maduro e confiante. N?o precisa ter vergonha ou medo de pedir. Mesmo assim, se o (a) parceiro (a) n?o entender, demonstre como gosta de ser tocada. Uma boa t?tica ? prestar aten??o ao que ele (a) faz com voc?. Normalmente fazemos com o outro o que gostar?amos que ele fizesse conosco. E deste modo, voc? tamb?m ficar? de olho no que ele (a) pede. Al?m disso, sexo bom n?o ? necessariamente aquele conversado ou berrado. Cada toque ? falado, cada sensa??o pode (ou n?o) ser traduzida em palavras. O corpo se encarrega de muitas coisas, inclusive demonstrar prazer, j? que a resposta sexual tem in?cio na imagina??o e vai se deslocando para os sentidos que indicam por meio das transforma??es corporais. Portanto, exprima o seu na medida em que ele ? sentido sem for?ar a barra ou quebrar o clima. Fundamental nessa hora ? opor-se o preconceito. Quando falamos de sexo, n?o existe certo ou errado, existe o que faz sentido e funciona com o seu modo de ser. Mas n?o se pode esquecer que voc? est? em dupla, ent?o pondere os valores e veja o que pode ser enriquecedor e gostoso para todos aqueles que estiverem envolvidos. Outro fator importante a ser lembrado: cama n?o ? passarela. As mulheres se perdem nas pr?prias preocupa??es f?sicas e se esquecem de sentir prazer por permanecerem fazendo pose e, dessa forma, n?o conseguem se entregar ao sexo, fermentando a ansiedade. No sexo, menos vale aquele corpo perfeito maquiado pelos photoshop das revistas. Os homens na verdade prestam mais aten??o na sedu??o e na entrega da parceira e o desejo que ela provoca do que aquela gordurinha que insiste em morar ali. Duvide da cren?a de que s? oferecendo algo espetacular conseguir? ser amada. E lembre-se de que, muitas vezes, a ansiedade ? um medo intenso e irracional e que libera horm?nios que n?o permitem a excita??o acabando, muitas vezes, por refor?ar alguns sintomas. J? para os homens, algo temido ? tamanho do p?nis, acreditando que este possa interferir no prazer. O homem passa a ser o pr?prio ?rg?o, e o ?rg?o passa a ser o homem. ?s vezes, a preocupa??o com o p?nis, na verdade diz respeito a um sentimento de diminui??o na vida em geral e acaba servindo de explica??o para n?o se relacionar com outras pessoas. Outra coisa que afeta o comportamento masculino na hora ?H? ? a imposi??o sobre a freq??ncia sexual, a disponibilidade para o sexo e a quantidade de vezes que o homem consegue manter a ere??o. Tal press?o pode n?o deixar espa?o para sentir desejo. Faz parte do imagin?rio popular que o homem estar? com seus pensamentos voltados para o sexo. A cultura tamb?m refor?a esse lugar e ele pode se sentir coagido por tais imposi??es e acabar trocando qualidade por quantidade. Numa ditadura machista, os homens, n?o pode nunca falhar, tem que estar sempre disposto e dispon?vel. Essa regra custa caro j? que eles n?o podem simular uma ere??o e, assim, n?o consegue encarar o sexo como uma troca gostosa de carinho. Ambos tamb?m se v?em coagidos com outras quest?es. Presos a ditadura dos orgasmos, a mulher encara o sexo como prova de que ?sinos e fogos de artif?cio existem?. O homem o v? como uma prova a ser cumprida, algo a ser oferecido - para os dois. Orgasmo ? algo que flui naturalmente de uma troca de carinho sem obrigatoriedade. Se voc? n?o gostar de si, dificilmente algu?m gostar?. Descobrir como se valorizar poder ser um processo lento, ligado com a forma como se d? conta dos pr?prios limites. Esse ? um processo rico que permite novas formas de estar em contato com o outro, consigo, com o mundo. Valorize-se como pessoa, o seu corpo e o do seu parceiro. D? conta dos seus desejos, se leve a s?rio, assim como a rela??o. Fingir o que quer que seja, procurar por algo ut?pico de ser achado, se pressionar a uma disposi??o perfeita e di?ria, tira do ato sexual a sua forma prazerosa e at? l?dica de estar em contato com quem se curte. Um bom afrodis?aco ainda ? sentir-se amada pelo parceiro e o parceiro sentir-se admirado pela parceira. O sexo ? um encontro mais do que ?ntimo onde se n?o houver ao menos respeito pela parceria, n?o h? entrega, n?o h? envolvimento, n?o h? prazer.Evite expectativas e permita-se sentir mais o presente. A intimidade ? conseguida pelo tempo, por uma alian?a invis?vel. Se voc? e a pessoa escolhida estiverem ? vontade, tudo fluir? naturalmente. Combata qualquer medo antes de se entregar, para que a entrega possa se dar por completo, sem arrependimentos ou receios. N?o force a barra, se n?o sentir seguran?a, mas n?o se deixe vencer pela inseguran?a.


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PUBLICIDADE Data de Publica??o : 05/01/2010 - Revis?o : 05/01/2010 - Acesso : 26/02/2011
Palavras-Chave : CONVERSANDO SOBRE SEXO - Sexologia -

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